Todos nós temos uma necessidade em comum, quer você seja um estudante, professor, consultor de empresas, designer, empreendedor… Todos nós precisamos organizar nossas ideias para absorver melhor um conteúdo, para entender um problema, planejar ou até para soltar a criatividade.   

Para questões simples, uma lista de tópicos pode ser a escolha ideal, mas esse nem sempre é o caso. Por vezes, nos deparamos com um cenário mais complexo, com tantas variáveis e conexões que fica impossível colocar tudo de maneira linear, e a lista que deveria ajudar, acaba atrapalhando.

É nesse cenário complexo que entram os Mapas Mentais e Mapas Conceituais. Essas são duas ferramentas que você pode usar para organizar suas ideias de maneira mais visual e mais livre, permitindo representar diferentes conexões e conceitos. A ideia por trás dessas ferramentas é imitar o raciocínio do nosso cérebro. Nós não pensamos de maneira linear. Fazemos uma rede de ligações entre palavras, memórias, ideias e sentimentos, que é justamente o que torna nosso raciocínio tão poderoso.

Agora que você já entendeu o potencial dessas ferramentas para ajudar o seu raciocínio, podemos passar para algo mais prático. Apesar de parecidos, o Mapa Conceitual e o Mapa Mental têm alguns princípios distintos, e você pode se adaptar melhor a um ou a outro. Vamos conhecer um pouco melhor então o que é cada um, e como podemos fazer para montá-los. 

Qual é a diferença entre Mapa Mental e Mapa Conceitual?

O Mapa Mental é uma representação visual que parte de uma ideia central e vai se ramificando, formando uma árvore de conceitos relacionados. Geralmente, essa é uma ferramenta mais livre, onde cada ideia é representada por pequenas frases ou uma palavra, e podem aparecer imagens e símbolos.

Enquanto isso, o Mapa Conceitual possui uma estrutura mais bem definida. Ele representa relações entre conceitos. Cada conceito é escrito dentro de uma forma geométrica, como uma elipse ou retângulo, e as relações entre os conceitos são expressas através de setas que ligam essas formas. Cada ligação possui uma legenda que mostra o tipo de relação existente, por exemplo: “faz parte de”, “é um tipo de”, “pode ser feito com”, etc. 

Como fazer um Mapa Mental?

A forma mais tradicional de montar um Mapa Mental é manualmente, com lápis e papel, mas hoje em dia existem ferramentas digitais que permitem construir essas redes online. Dessa forma, você pode mexer nos textos e conexões livremente, adicionar imagens e mudar cores com mais facilidade. Uma dessas ferramentas é o Strytegy, ferramenta 100% gratuita, onde você pode inclusive criar seus mapas em grupo, convidando outras pessoas para colaborarem com você. 

Para começar seu Mapa Mental, pense no tema central. Pode ser um tema de estudo, um problema, um projeto, etc. A partir desse elemento, vá adicionando aos poucos ideias que você relaciona com esse tema. Cada uma dessas ideias vai ter suas próprias ramificações, com subitens. Depois de ter o básico das suas ideias, adicione cores, imagens e ícones. Quanto mais visual, melhor. 

Como fazer um Mapa Conceitual?

Como falamos aqui, o Mapa Conceitual tem uma estrutura mais definida do que o Mapa Mental. Para começar, você também precisa pensar em um tema central e nos conceitos que você quer relacionar com esse tema. Porém, ao invés de sair criando relacionamentos espontaneamente, crie primeiro uma lista com todas as ideias que você quer linkar. Depois, comece criando a estrutura com elipses ou retângulos, colocando as ideias mais gerais em cima, e vá descendo fazendo ligações com ideias cada vez mais específicas, sempre lembrando de escrever uma legenda para identificar o que significa cada relação.

Depois de ter a estrutura principal criada, pense nas relações que conceitos de diferentes níveis podem ter entre si. Nesse ponto, você sai um pouco da estrutura vertical e começa a criar outros relacionamentos dentro do seu mapa, o que pode te ajudar a ver ligações não tão óbvias, que muitas vezes são chave para aquele tema. 

Conclusão

Agora que você já sabe como criar seus Mapas Mentais e Conceituais, basta escolher qual das duas ferramentas funciona melhor para o seu objetivo nesse momento. Se você quer algo mais estruturado, talvez o mapa conceitual seja o ideal. Mas, se quer organizar as ideias de maneira mais espontânea, só para colocar tudo no papel, o Mapa Mental pode ser um bom começo. Ou mesmo, quem sabe, você possa misturar os dois e criar um método todo seu. 

As possibilidades são enormes, e para isso você precisa de uma ferramenta flexível para fazer, desfazer, mudar cores e formatos à vontade. Experimente os quadros gratuitos do Strytegy e comece a criar seu mapa mental em poucos cliques. Acesse os quadros aqui.